AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 05 Setembro 2015:
DR / RA
Dois meses depois, o Sindicato dos Professores (SINPROF) volta reclamar ao Estado o pagamento de mais de Kz 16 mil milhões relativos a pagamentos de salários e subsídios em atraso desde 2014, escreve o site Angonotícias.
Em Julho a organização falava de uma dívida de cerca de Kz 12 mil milhões, que entretanto foi recalculada em função dos valores acumulados depois do primeiro cálculo.
Manuel Pereira, vice-presidente do SINPROF, protesta novamente contra a morosidade do Ministério da Comunicação em resolver a situação. “Quando o SINPROF fez a declaração da dívida foi em função de uma informação que já estava desactualizada. Portanto, estamos agora a falar em mais de 16 mil milhões de kwanzas e não 12 mil milhões como reclamámos anteriormente”, citou o Angonotícias.
Recentemente, o coordenador para a Comissão de Concertação com os Sindicatos, David Chivela, do Ministério da Educação, reagindo a propósito do assunto, ao Novo Jornal, considerou justas as reivindicações do organismo, garantido que o Governo iria regularizar os pagamentos ainda este ano, apelando à calma dos docentes.
“O Governo não disse que não irá pagar, só que está a encontrar dificuldades para poder honrar os compromissos que tem com os professores. Estamos em fase de crise e o que nós pedimos ao Sindicato é que continue a trabalhar com a direcção do MED para sensibilizar os nossos colegas que se encontram nesta situação. Devem ter paciência e aguardar por mais algum tempo”, Chinela, reforçando que assim que o Governo “encontrar disponibilidade de recursos irá começar a pagar”, o que poderia acontecer ainda este ano porque já teria “algum sinal para amortizá-las”.
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