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sábado, 1 de agosto de 2015

NATIONAL GEOGRAPHIC TRABALHA EM ANGOLA



AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 01 Agosto 2015:
DR / JA

A equipa norte-americana da National Geographic, que terminou quinta-feira a primeira fase da expedição em solo angolano, identificou durante dois meses centenas de novas espécies aquáticas que habitam nos rios Cuito e Cubango.

O projecto, iniciado na nascente do rio Cuito (Bié), até à confluência com o Cubango, na localidade de Dirico (Cuando Cubango), com uma equipa de 45 elementos, identificou 376 novas plantas, 60 novas espécies de peixes, 50 novas espécies de répteis e igual número de aves.
Durante um encontro com o governador provincial do Cuando Cubango, Higino Carneiro, a expedição norte-americana agradeceu o apoio que recebeu do Governo Provincial e da população que reside ao longo das margens dos rios Cuito e Cubango. O responsável do grupo, Steve Boyes, apresentou os resultados preliminares da expedição.
A equipa vai prosseguir os seus trabalhos já em território namibiano até ao deserto do delta do Okavango, no Botswana, onde desaparece o rio Cubango, que tem a sua nascente na província do Huambo, e só depois são conhecidos os resultados definitivos da expedição.
Steve Boyes disse não ter dúvidas de que, quando forem divulgados os resultados de algumas amostras enviadas ao laboratório da África do Sul, Angola venha a ser considerada a maior área de conservação da biodiversidade do continente africano, devido à sua rica fauna e flora.
O dirigente da expedição referiu que nos rios Cuito e Cubango se encontram uma grande biodiversidade aquática, aves e répteis jamais vistos no continente africano e quiçá no mundo, garantindo que após a conclusão da expedição a pesquisa vai ser benéfica para o ensino em Angola, útil para a Ciência e servir de apoio ao projecto turístico Okavango/Zambeze (KAZA).
“Os rios Cuito e Cubango representam a segunda maior área de conservação da biodiversidade aquática do continente africano”, disse. Steve Boyes acrescentou que através dos resultados da expedição, “mostraremos ao país e ao mundo a maravilha da biodiversidade angolana”.
Questionado sobre as dificuldades encontradas no percurso, realçou que o Cuando Cubango tem uma bacia hidrográfica nunca antes explorada, sobretudo o troço entre o Cuito Cuanavale e Nancova, situação que deixa os membros da expedição com os nervos à flor da pele, tendo em atenção o perigo com os hipopótamos, crocodilos e outros.
Steve Boyes lamentou, no entanto, as contínuas acções de devastação da natureza, com corte de árvores para o fabrico de carvão, queimadas das florestas e caça furtiva que estão a provocar danos incalculáveis à fauna e flora.
O governador provincial do Cuando Cubango agradeceu o trabalho desenvolvido e convidou a equipa da National Geographic a participar na cerimónia de tomada de posse da presidência de Angola do projecto Okavango/Zambeze (KAZA), em Novembro deste ano.
Na cerimónia oficial de despedida, que se realizou na sede do município do Dirico, Higino Carneiro ofereceu quadros de fotografias da cerimónia de assinatura do memorando de entendimento entre o Ministério do Ambiente e a National Geographic, com duração de três anos, e ofereceu um jantar aos excursionistas.
O governador provincial sublinhou que a expedição da National Geographic ao longo dos rios Cuito e Cubango vai ajudar a desenvolver o turismo na região.


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