AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 24 Julho 2015:
Um grupo de estudantes do Reino Unido desenvolveu um conceito de preservativo que muda de cor quando, durante a relação, uma doença sexualmente transmissível for detectada.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao afirmar que o preservativo que muda de cor quando em contato com uma DST foi apresentado pelos alunos. Na verdade, eles apresentaram apenas a ideia do produto, não o produto em si. A informação foi corrigida nesta quinta-feira, 25, às 15h45).
A ideia, que recebeu o prêmio TeenTech de melhor inovação para a saúde, foi apresentado por adolescentes da Academia Isaac Newton, de Illford.
O produto foi chamado de S.T.Eye (um trocadilho para olho para doenças sexuais) e tem o objetivo de combater as crescentes taxas de infecção.
Segundo a publicação britânica “Daily Mail”, a camisinha, caso produzida, conteria uma camada de moléculas que ficariam fosforescentes quando em contato com bactérias e vírus associados a DSTs.
Se for detectada clamídia, por exemplo, a camisinha ficaria da cor verde. Caso detectasse herpes, o preservativo ficaria da cor amarela. Para sífilis, a cor seria azul, e em caso de presença do papiloma vírus humano, o HPV, a cor seria roxa.
O TeenTech é uma premiação destinada a adolescentes com idade entre 11 a 16 anos que tenham ideias tecnológicas que tornem a vida melhor e mais fácil.