AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 31 Julho 2015:
DR / TPA
Dados do Ministério da Família e Promoção da Mulher indicam cerca de 50% de meninas têem menos de 15 anos por isso esta a lançar uma campanha nacional para prevenir os casos.
Dados da Organização Mundial da Saúde, apontam para um aumento vertiginoso do numero de casamento precoce e de raparigas gravidas com menos de dezoito anos no mundo.
Em Africa, 16 milhões de crianças convivem com este problema, revela o Ministério da Saúde.
A pobreza, o analfabetismo, crenças culturais e a falta de acesso a informação são apontadas como algumas das causas do aumento do fenómeno.
Segundo José Van-Dúnem, Ministro da Saúde, " adolescentes e jovens mulheres que ficam muito diminuídas nas suas oportunidades vale a pena ter em conta que 48% tem menos de 15 anos, acaba tendo repercussões psíquicas, sociais e na possibilidade de educar e cuidar das futuras famílias”, referiu o governaste.
A pratica sexual precoce, coloca-as em risco e impossibilita o seu desenvolvimento psiquico.
A constituição de angola, establece como criança, os cidadãos dos zero aos dezoito anos.
Ruth Mixinge, directora do Instituto Nacional da Criança, disse que esta campanha deve atingir a todas as comunidades para que as pessoas, os familiares possa estar sencibilizados da necessidade de elas proprias também assumirem uma postura, comportamento que vá em conta aquilo que são as pretensões do executivo angolano através da campanha, que é exactamente reduzir os casamentos e gravidezes precoces.
Dados da Unicef, indicam a existência de 67 milhões de noivas crianças em todo mundo.
A organização trabalha com os estados para reduzir de forma significativa a exploração infantil.
A campanha do executivo, tem duração de dois anos e prevê envolver toda a sociedade na luta contra actividade sexual nas crianças.
A Ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado, fez saber que só com o envolvimento de tosco será possível ajudar o governo a honrar com os compromissos internacionais e nacionais e garantir um futuro melhor para as mulheres adolescentes.
Com o arranque da campanha, o executivo Angolano responde assim a iniciativa mundial e da União Africana sobre gravidez e casamentos precoce.
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