Rosa Cruz e Silva disse que o conjunto de actividades incluídas no programa do Festival permite aproximar mais os angolanos, porquanto toda a sociedade é alvo de todas as manifestações.
Do programa de actividades, destacou a realização de conferências, mesas redondas e palestras, assim como colóquios sobre “A dimensão cultural do Presidente da República, José Eduardo dos Santos”, “António Agostinho Neto e a Literatura Angolana”, e “A Cultura Nacional”. Esta última, explicou, vai permitir avaliar a estratégia de aplicação da política cultural elaborada no III Simpósio sobre Cultura Nacional.
O Festival vai permitir, igualmente, a produção científica, de catálogos dos principais museus nacionais e edições sobre o cancioneiro angolano, com base em registos que datam de 1930. “Há um projecto sobre a história da música angolana desenvolvido por uma angolana, apoiado por estrangeiros e financiado pelo Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA)”. O orçamento cedido para a realização do Fenacult 2014, de 641.750 milhões de kwanzas é insuficiente para pagar todos os serviços prestados durante a iniciativa, salientou a ministra. Por isso, ao dirigir-se aos empresários, convidou-os a contribuírem nas despesas do Festival.
“O valor aprovado e cedido é insuficiente e não satisfaz todas as necessidades. Todas as direcções provinciais aguardam o nosso apoio, para garantirem a efectivação dos programas locais”.
Rosa Cruz e Silva frisou que o Fenacult é um acontecimento de afirmação da defesa e promoção dos valores culturais e da dignidade das manifestações artísticas. “O festival é realizado em período de paz e o povo tem a possibilidade de ver todas as manifestações culturais”.
A abertura do Fenacult 2014 está marcada para as 19h00, no Estádio 11 de Novembro, com a realização de um concerto com mais de uma hora, enquanto o encerramento vai ser na Baía de Luanda.
JA
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