Partilha Nossa Página no Facebook EBOLA: ANGOLA REGISTA CASOS SUSPEITO ~ Canal 82 | Agência de Notícias

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

EBOLA: ANGOLA REGISTA CASOS SUSPEITO




AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 20 Agosto 2014: O Governo angolano reforçou medidas de segurança para impedir que o surto do vírus Ébola chegue ao país, sobretudo através das províncias fronteiriças a norte.  O vírus Ébola afeta vários países da África ocidental, tendo já provocado mais de 700 mortes.  Em Angola, o Ministério da Saúde tem em marcha um plano de contingência que está a ser executado com maior rigor nas províncias que fazem fronteira com os países vizinhos do norte, sobretudo a República Democrática do Congo (RDCongo). 




Na província de Cabinda, norte de Angola, as autoridades sanitárias reforçaram as medidas de segurança ao longo da fronteira e estão a capacitar os técnicos de saúde para que possam dar resposta a uma eventual notificação de casos naquela região.
Também a província da Lunda Norte (interior-norte) está a capacitar as suas equipas de técnicos para a criação de logística para acudir a qualquer problema, nomeadamente com medicamentos e equipamentos de biossegurança.
Na próxima semana, segundo fonte da direção provincial da saúde daquela região diamantífera angolana, que partilha uma vasta fronteira com a RDCongo, vão ser realizadas visitas de constatação para avaliar a capacidade de resposta das administrações locais. 

A autorização de tratamentos experimentais na terça-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) suscitou uma pequena esperança, mas apenas poucas pessoas serão beneficiadas entre as centenas de casos registados.
"Devemos evitar o pânico e o medo, é possível evitar o Ébola", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que na terça-feira havia anunciado a nomeação de um coordenador das Nações Unidas para a doença, o epidemiologista britânico David Nabarro.
"Nos próximos dias, a ONU vai reforçar as acções para conter o Ébola", prometeu Ban, que citou o envio de médicos e de material de protecção aos países afectados.
A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou a morte de um dos seus funcionários na cidade de Lagos, capital financeira da Nigéria, o que eleva a três o número de óbitos no país, o mais populoso do continente africano.
A Libéria informou que o soro experimental americano ZMapp será administrado apenas a dois médicos liberianos: os doutores Zukunis Ireland e Abraham Borbo. O soro havia apresentado resultados positivos em dois americanos, mas não conseguiu salvar um padre espanhol que faleceu na terça-feira depois de ter sido repatriado a Madrid.
"A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos autoriza o fabricante a enviar o remédio ao Ministério da Saúde apenas para que seja utilizado nos dois médicos. O medicamento chegará ao país nas próximas 48 horas", afirma a presidência da Libéria num comunicado.
Na vizinha Serra Leoa, um segundo médico que participava na luta contra a epidemia de Ébola morreu após contrair o vírus mortal.
O médico Modupeh Cole, que trabalhava no hospital Connaught de Freetown, foi levado a 09 de Agosto para o centro de tratamento especializado em Ébola de Kailahun (leste), que anunciou a sua morte.
O Ministério da Saúde desse país informou que tinha escrito uma carta ao grupo americano que produz o soro para obter o medicamento.
"A OMS aprovou nosso pedido para que o medicamento ZMapp esteja disponível tanto na Serra Leoa como na Libéria", declarou Sidi Yahya Tunis, porta-voz do ministério, que espera uma resposta nos próximos dias.
O Canada anunciou que entregará à OMS entre 800 e mil doses de uma vacina experimental contra o vírus do Ébola para tentar controlar a epidemia que afecta a África Ocidental.
A vacina (VSV-EBOV), desenvolvida pelo laboratório de microbiologia da Agência de Saúde Pública em Winnipeg (Manitoba, centro), ainda não foi testada em humanos, mas "revelou-se promissora na pesquisa em animais", segundo a ministra da Saúde, Rona Ambrose, num comunicado.
O presidente da Guiné-Conakry, Alpha Condé, decretou nesta quarta "emergência sanitária" no país devido à epidemia de Ébola, em declarações transmitidas pela televisão pública.
"A OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou emergência sanitária mundial contra a doença provocada pelo vírus Ébola", afirmou.
"Considerando que a Guiné-Conakry assinou a criação da OMS, declaro emergência sanitária nacional contra a doença do vírus Ébola na República da Guiné-Conakry", acrescentou Condé, anunciando também uma série de medidas que serão adoptadas "a partir de 13 de Agosto".
O grupo farmacêutico americano que produz o ZMapp anunciou na segunda-feira o envio de todas as doses disponíveis para o oeste da África, sem revelar os países, e destacou que isso aconteceu de forma gratuita.
Diante da magnitude da epidemia, um comité de especialistas reunidos pela OMS na terça-feira concluiu que é "ético oferecer tratamentos - cuja eficácia ainda não foi comprovada e que com efeitos colaterais desconhecidos - como potencial tratamento ou de carácter preventivo".
A directora-geral adjunta de organização, Marie-Paule Kieny, admitiu, no entanto, a falta de stocks, pois o Ébola é "uma doença de pobres, em países pobres, nos quais não há mercado para os grupos farmacêuticos".
O presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, fez um apelo à comunidade internacional para obter os 18 milhões de dólares de ajuda necessários para financiar a luta contra a epidemia.
Na região, o primeiro-ministro de Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, anunciou o encerramento das fronteiras com a vizinha Guiné-Conakry, outra nação afectada, até nova ordem.
A Confederação Africana de Futebol (CAF) solicitou à Federação Guineense (FGF) a mudança de local dos jogos da selecção do país até meados de Setembro por causa da epidemia.
Na entrada do continente europeu, no Estreito de Gibraltar e no território espanhol de Melilla, os membros da Guarda Civil, que enfrentaram nos últimos dias uma grande chegada de imigrantes, estavam equipados com luvas de borracha e máscaras médicas para evitar um eventual contágio.
A epidemia de Ébola, a mais grave desde o surgimento da febre hemorrágica em 1976, provocou mil e 69 mortes na África Ocidental de um total de mil e 975 casos (confirmados, suspeitos e prováveis), segundo o último balanço da OMS.

 
Em declarações ao Correio da Manhã, o director provincial de Saúde de Luanda, Vita Vemba, afirmou que as medidas tomadas pelo Ministério da Saúde têm como objectivo travar a propagação do mortífero vírus ébola em Angola. "O comércio fronteiriço e a circulação de pessoas entre Lunda Norte e Kasai estão interditos e reforçámos a vigilância nos portos e aeroportos. Os passageiros provenientes da República Democrática do Congo estão a ser controlados quando chegam ao aeroporto de Luanda". Por outro lado, segundo Vita Vemba, "por estarem em risco, porque também fazem fronteira com a República Democrática do Congo, as províncias de Uíje, Moxico, Lunda Sul e Malange vão ser, igualmente, encerradas". Vita Vemba adiantou ainda ao nosso jornal que, na véspera de Natal, a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou as autoridades angolanas de ter sido confirmada laboratorialmente, a 16 de Dezembro último, uma epidemia de ébola na região de Mueka. Os técnicos da OMS referiram que naquela região congolesa foram notificados 40 casos, com 13 mortos. O ébola é um vírus infeccioso grave com mortalidade elevada e rápida. Os sintomas são febres altas, vómitos, náuseas e insuficiência renal.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/angola-em-alerta-devido-ao-ebola
Os novos casos de ébola na República Democrática do Congo, que levaram o governo de Angola a encerrar a fronteira da província de Lunda Norte com a congolesa de Kasai, obrigaram ontem as autoridades a reforçar a vigilância nos portos e aeroportos, nomeadamente no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/angola-em-alerta-devido-ao-ebola
Os novos casos de ébola na República Democrática do Congo, que levaram o governo de Angola a encerrar a fronteira da província de Lunda Norte com a congolesa de Kasai, obrigaram ontem as autoridades a reforçar a vigilância nos portos e aeroportos, nomeadamente no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.

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