AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 30 Junho 2014: O Vice Presidente da república Manuel Vicente, regressou ao pais ontem á noite vindo da reunião da OU que decorreu em Malabo na Guiné Equatorial soube o Canal 82.
Segundo uma nota dos Serviços de
Apoio ao Vice-presidente, chegada à Angop, nesta terça-feira, Manuel
Vicente representa o Presidente da República, José Eduardo dos Santos,
nesse encontro que vai retomar o tema "Agricultura e Segurança
Alimentar".
O tema foi eleito na cimeira anterior, realizada em Janeiro deste ano, em Addis-Abeba, Etiópia.
Esta 23ª Cimeira da União Africana tem lugar num contexto de crises políticas, militares e humanitárias em partes do Continente Africano, nomeadamente a guerra no Norte do Mali, o terrorismo de Boko Haram, na Nigéria, e a guerra civil do Sudão do Sul, da qual a União Africana é mediadora.
A cimeira é antecedida de outros encontros que decorrem desde o dia 20 até 27 do corrente mês, nos quais políticos africanos, peritos e parceiros internacionais discutem mecanismos que vão permitir a modernização da agricultura no continente, com vista a aumentar a produção agrícola, a produtividade e o desenvolvimento das zonas rurais.
O objectivo é estancar a fuga dos seus camponeses para as cidades, onde se agrava o problema de falta de infra-estruturas e do desemprego nas zonas urbanas.
O tema da agricultura foi sugerido na 24ª Sessão Ordinária do conselho executivo da organização continental, realizada de 21 a 28 de Janeiro deste ano, em Addis-Abeba, pelo facto de a agricultura ser um sector que pode empregar mais jovens, muitos deles no desemprego, assim como servir de mola impulsionadora para a produção de alimentos e de matéria-prima para a indústria.
A União Africana traçou como metas o desenvolvimento de mercados rurais, a captação de investimentos dos Estados africanos e de parceiros internacionais para acabar com a fome, que, até 2025, poderá afectar metade da população africana.
Quanto à segurança alimentar, a África é o único continente cuja população depende da ajuda externa para alimentar-se, apesar de ter terras férteis e água abundante para a produção de alimentos.
Para inverter esse quadro, os líderes africanos preconizam a criação de infra-estruturas agrícolas. O continente necessita também de investimento para tornar sustentável o sector pecuário, com vista a promover o seu desenvolvimento como um recurso para a segurança alimentar.
Neste sentido, preconiza-se a integração regional e o reforço de iniciativas destinadas a promover e harmonizar os currículos na área da ciência veterinária e animal com base nas normas internacionais, perspectivando a mobilidade de profissionais e reconhecimento mútuo das qualificações pelos Estados africanos.
Esta cimeira coincide com o evento que marcará o 10º aniversário do Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África, adoptado na Cimeira da União Africana, em 2003, na capital moçambicana, Maputo, onde foi decidido que os países africanos deveriam alocar, anualmente, pelo menos 10 porcento dos seus orçamentos para o sector da agricultura.
Assim, o relatório da reunião de alto nível sobre as parcerias para a erradicação da fome em África, realizada a 29 de Junho de 2013, em Addis-Abeba, com o apoio da Comissão da UA, da FAO e do Instituto Lula, do Brasil, apelou aos Estados membros no sentido de trabalharem para uma África livre da fome até 2025 , o que passa pela materialização da Declaração de Maputo, de Julho de 2003, sobre Agricultura e Segurança Alimentar.
O tema foi eleito na cimeira anterior, realizada em Janeiro deste ano, em Addis-Abeba, Etiópia.
Esta 23ª Cimeira da União Africana tem lugar num contexto de crises políticas, militares e humanitárias em partes do Continente Africano, nomeadamente a guerra no Norte do Mali, o terrorismo de Boko Haram, na Nigéria, e a guerra civil do Sudão do Sul, da qual a União Africana é mediadora.
A cimeira é antecedida de outros encontros que decorrem desde o dia 20 até 27 do corrente mês, nos quais políticos africanos, peritos e parceiros internacionais discutem mecanismos que vão permitir a modernização da agricultura no continente, com vista a aumentar a produção agrícola, a produtividade e o desenvolvimento das zonas rurais.
O objectivo é estancar a fuga dos seus camponeses para as cidades, onde se agrava o problema de falta de infra-estruturas e do desemprego nas zonas urbanas.
O tema da agricultura foi sugerido na 24ª Sessão Ordinária do conselho executivo da organização continental, realizada de 21 a 28 de Janeiro deste ano, em Addis-Abeba, pelo facto de a agricultura ser um sector que pode empregar mais jovens, muitos deles no desemprego, assim como servir de mola impulsionadora para a produção de alimentos e de matéria-prima para a indústria.
A União Africana traçou como metas o desenvolvimento de mercados rurais, a captação de investimentos dos Estados africanos e de parceiros internacionais para acabar com a fome, que, até 2025, poderá afectar metade da população africana.
Quanto à segurança alimentar, a África é o único continente cuja população depende da ajuda externa para alimentar-se, apesar de ter terras férteis e água abundante para a produção de alimentos.
Para inverter esse quadro, os líderes africanos preconizam a criação de infra-estruturas agrícolas. O continente necessita também de investimento para tornar sustentável o sector pecuário, com vista a promover o seu desenvolvimento como um recurso para a segurança alimentar.
Neste sentido, preconiza-se a integração regional e o reforço de iniciativas destinadas a promover e harmonizar os currículos na área da ciência veterinária e animal com base nas normas internacionais, perspectivando a mobilidade de profissionais e reconhecimento mútuo das qualificações pelos Estados africanos.
Esta cimeira coincide com o evento que marcará o 10º aniversário do Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África, adoptado na Cimeira da União Africana, em 2003, na capital moçambicana, Maputo, onde foi decidido que os países africanos deveriam alocar, anualmente, pelo menos 10 porcento dos seus orçamentos para o sector da agricultura.
Assim, o relatório da reunião de alto nível sobre as parcerias para a erradicação da fome em África, realizada a 29 de Junho de 2013, em Addis-Abeba, com o apoio da Comissão da UA, da FAO e do Instituto Lula, do Brasil, apelou aos Estados membros no sentido de trabalharem para uma África livre da fome até 2025 , o que passa pela materialização da Declaração de Maputo, de Julho de 2003, sobre Agricultura e Segurança Alimentar.