AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: Alemães "atropelaram" a seleção nacional com recital de futebol. Expulsão de Pepe e lesões de Hugo Almeida e Fábio Coentrão complicaram o que já era difícil. Bater o Gana e os EUA será essencial.
Pior era (quase) impossível. Portugal sofreu, nesta segunda-feira, a maior derrota da sua história em fases finais de Mundiais, ao perder por 4-0 com a Alemanha, na Arena Fonte Nova, em Salvador, no jogo inaugural do Grupo G do Mundial 2014. A seleção nacional foi incapaz de contrariar a notória superioridade da Mannschaft, que confirma que é uma fortíssima candidata à conquista do título de campeã do Mundo, que já alcançou três vezes. Quanto a Portugal, resta tentar bater os EUA (22/06) e o Gana (26/06), sabendo que nem isso poderá chegar, dependendo da diferença de golos.
O desenrolar do Mundial 2014 dirá se este resultado diz mais sobre as fraquezas de Portugal ou sobre as qualidades da Alemanha. Mas a exibição dos pupilos de Paulo Bento foi, francamente, má. A formação germânica é mais forte em todos os setores e ter o melhor jogador do Mundo (Cristiano Ronaldo) de pouco vale quando, do outro lado, há seis ou sete dos melhores do mundo. Estatisticamente, o jogo até foi equilibrado (54%-46% em posse de bola, 42-38 em ataques, 13-14 em remates, 9-9 em remates à baliza), mas os números não traduzem a verdade da partida.
Paulo Bento usou quase o mesmo "onze" que perdeu com a Alemanha no Euro 2012 (apenas trocou Postiga por Hugo Almeida) e Ronaldo até esteve perto de abrir o marcador (8'), mas no minuto 11 começou o descalabro: João Pereira derrubou Götze na grande área e Müller, chamado à conversão do penálti, abriu o marcador, ele que já tinha sido o melhor marcador do Mundial 2010 (cinco golos), na altura com 20 anos. Aos 28 minutos, Hugo Almeida saiu lesionado e deu lugar a Éder, seguindo-se o 2-0 para os alemães: Hummels ganhou nas alturas a Pepe e Bruno Alves e ampliou a vantagem. O pior veio depois.
Aos 37 minutos, Pepe, numa atitude de completa irresponsabilidade, encostou a cabeça a Müller, gesto entendido como agressão pelo sérvio Milorad Mazic. Portugal protestou que a expulsão era exagerada, mas num Mundial as atitudes irrefletidas custam caro. Reduzida a dez unidades, a seleção nacional chegou ao intervalo a perder por 3-0, pois Müller aproveitou para bater Rui Patrício, aos 45+1', após uma falha de Bruno Alves. Ricardo Costa substituiu Miguel Veloso para a segunda parte, na qual pouco ou nada havia a fazer, a não ser tentar evitar uma derrota pior do que as sofridas em 1986, contra Marrocos, e em 2006, contra a Alemanha, ambas por 3-1.
Aos 65 minutos, Coentrão lesionou-se sozinho e poderá ter em risco o resto do Mundial. André Almeida entrou para o seu lugar, numa altura em que Ronaldo tentava, quase sempre sozinho, remar contra a maré, mas foi sempre bem anulado pela defesa alemã. Aos 75 minutos, Éder foi derrubado na grande área, mas Milorad Mazic não concedeu a grande penalidade. Três minutos depois, Müller aproveitou uma das diversas falhas de Rui Patrício para completar o "hat-trick", ele que aos 24 anos já leva oito golos em Mundiais. Portugal terá cinco dias para preparar o jogo com os EUA, no qual só a vitória será admissível.
Um golo a abrir e outro a fechar foram suficientes para os Estados Unidos venceram o Gana por 2-1, em Natal, nesta segunda-feira, no outro jogo do Grupo G, que integra ainda a Alemanha e Portugal.
O Gana reagiu e, especialmente no segundo tempo, desperdiçou várias ocasiões de golo, até que, finalmente, alcançaria o merecido empate, através de André Ayew, a apenas oito minutos dos 90'.
Só que o resultado ainda sofreria uma alteração quando apenas quatro minutos mais tarde, John Anthony Brooks, na sequeência de um canto, cabeceou para o 2-1 final, garantindo os três pontos para a selecção norte-americana.
O desenrolar do Mundial 2014 dirá se este resultado diz mais sobre as fraquezas de Portugal ou sobre as qualidades da Alemanha. Mas a exibição dos pupilos de Paulo Bento foi, francamente, má. A formação germânica é mais forte em todos os setores e ter o melhor jogador do Mundo (Cristiano Ronaldo) de pouco vale quando, do outro lado, há seis ou sete dos melhores do mundo. Estatisticamente, o jogo até foi equilibrado (54%-46% em posse de bola, 42-38 em ataques, 13-14 em remates, 9-9 em remates à baliza), mas os números não traduzem a verdade da partida.
Paulo Bento usou quase o mesmo "onze" que perdeu com a Alemanha no Euro 2012 (apenas trocou Postiga por Hugo Almeida) e Ronaldo até esteve perto de abrir o marcador (8'), mas no minuto 11 começou o descalabro: João Pereira derrubou Götze na grande área e Müller, chamado à conversão do penálti, abriu o marcador, ele que já tinha sido o melhor marcador do Mundial 2010 (cinco golos), na altura com 20 anos. Aos 28 minutos, Hugo Almeida saiu lesionado e deu lugar a Éder, seguindo-se o 2-0 para os alemães: Hummels ganhou nas alturas a Pepe e Bruno Alves e ampliou a vantagem. O pior veio depois.
Aos 37 minutos, Pepe, numa atitude de completa irresponsabilidade, encostou a cabeça a Müller, gesto entendido como agressão pelo sérvio Milorad Mazic. Portugal protestou que a expulsão era exagerada, mas num Mundial as atitudes irrefletidas custam caro. Reduzida a dez unidades, a seleção nacional chegou ao intervalo a perder por 3-0, pois Müller aproveitou para bater Rui Patrício, aos 45+1', após uma falha de Bruno Alves. Ricardo Costa substituiu Miguel Veloso para a segunda parte, na qual pouco ou nada havia a fazer, a não ser tentar evitar uma derrota pior do que as sofridas em 1986, contra Marrocos, e em 2006, contra a Alemanha, ambas por 3-1.
Aos 65 minutos, Coentrão lesionou-se sozinho e poderá ter em risco o resto do Mundial. André Almeida entrou para o seu lugar, numa altura em que Ronaldo tentava, quase sempre sozinho, remar contra a maré, mas foi sempre bem anulado pela defesa alemã. Aos 75 minutos, Éder foi derrubado na grande área, mas Milorad Mazic não concedeu a grande penalidade. Três minutos depois, Müller aproveitou uma das diversas falhas de Rui Patrício para completar o "hat-trick", ele que aos 24 anos já leva oito golos em Mundiais. Portugal terá cinco dias para preparar o jogo com os EUA, no qual só a vitória será admissível.
EUA BATE GANA
Um golo a abrir e outro a fechar foram suficientes para os Estados Unidos venceram o Gana por 2-1, em Natal, nesta segunda-feira, no outro jogo do Grupo G, que integra ainda a Alemanha e Portugal.
Depois da derrota com a Alemanha por 4-0, o resultado que mais convinha à selecção orientada por Paulo Bento no outro jogo do Grupo G era um empate, de forma a limitar as perdas. Só que os norte-americanos, já bem perto do final da partida, destruíram aquilo que chegou a estar bem encaminhado.
Um golo de Clint Dempsey, logo no primeiro minuto do encontro, inaugurou bem cedo o marcador para os norte-americanos. Foi o quinto golo mais rápido na história dos Mundiais e tranquilizou a equipa orientada por Jurgen Klinsmann.O Gana reagiu e, especialmente no segundo tempo, desperdiçou várias ocasiões de golo, até que, finalmente, alcançaria o merecido empate, através de André Ayew, a apenas oito minutos dos 90'.
Só que o resultado ainda sofreria uma alteração quando apenas quatro minutos mais tarde, John Anthony Brooks, na sequeência de um canto, cabeceou para o 2-1 final, garantindo os três pontos para a selecção norte-americana.
Grupo A | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Grupo B | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Grupo C | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Pos | Pts | J | V | E | D | |
1 | CRC | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 |
2 | ITA | 3 | 1 | 1 | 0 | 0 |
3 | ING | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |
4 | URU | 0 | 1 | 0 | 0 | 1 |
Grupo E | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Grupo F | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Grupo G | |||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Grupo H
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