sábado, 5 de abril de 2014

MAIORES FABRICANTES DE AUTOMÓVEIS 2013

 
AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: A fabricante japonesa Toyota permaneceu pelo segundo ano consecutivo no primeiro lugar das vendas de automóveis, tendo colocado no mercado 9,98 milhões de veículos em 2013, uma subida de 2% face a 2012. A empresa diz que em 2014 pode superar a marca dos 10 milhões de veículos vendidos, algo inédito na história da indústria automóvel.

A gigante com sede em Nagoya (Japão Central) conseguiu este desempenho através da comercialização de todas as suas marcas (Toyota, as viaturas mini Daihatsu, o segmento pesado Hino e a marca de luxo Lexus). Supera por uma pequena margem os seus concorrentes norte-americanos General Motors (9,7 milhões de veículos vendidos) e a alemã Volkswagen (9,5 milhões).
O grupo japonês esteve perto de cruzar o limiar simbólico dos 10 milhões de carros vendidos num ano, números que ainda nenhum construtor conseguiu alcançar na história automóvel. A Toyota pretende transpô-lo significativamente em 2014, com 10,32 milhões de viaturas vendidas.
No ano passado, a Toyota aumentou as suas vendas em 7% nos Estados Unidos (2,24 milhões de veículos) onde a maioria dos fabricantes beneficiou de uma melhor conjuntura económica. Esta subida marca um virar de página, depois de a Toyota se ter visto obrigada a fazer descontos massivos nas vendas de veículos devido a defeitos técnicos, acontecimento que tinha manchado a sua reputação no início de 2010.
A Toyota cresceu 9% nas vendas na China (917.000), conseguindo assim superar as consequências do conflito diplomático entre a China e o Japão que tem dificultado fortemente as vendas de fabricantes japoneses no final de 2012 e início de 2013, no primeiro mercado mundial do sector.
O fabricante de modelos como o Yaris e Auris também aumentou ligeiramente (1%) as vendas na Europa (848.000), onde o mercado automóvel continua a sofrer as consequências da austeridade, enfrentando assim a crise que se vive na zona euro.
Em 2011, a Toyota tinha perdido o primeiro lugar para a General Motors, devido ao terramoto e ao tsunami de 11 de Março do mesmo ano, no Nordeste do Japão, que quase paralisou a sua produção.
No início da crise financeira global de 2008, a marca japonesa já tinha ultrapassado a General Motors, que monopolizava o mercado há mais de 70 anos.
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