AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: As
nações industrializadas que formam o G7
decidiram interromper os 16 anos de colaboração com o governo russo depois da
movimentação de Moscou na Ucrânia e ameaçaram intensificar as sanções. A
medida é uma tentativa de reforçar o isolamento do Kremlin, em resposta à anexação da península da Crimeia,
mas pode ser insuficiente para frear as ambições de Vladimir Putin.
Na
Holanda, líderes dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália,
Canadá e Japão reuniram-se nesta segunda-feira pela primeira vez como G7 desde
em 1998, quando a Rússia passou a integrar o grupo, conhecido desde então
como G8. Os países também decidiram cancelar uma reunião do grupo que seria realizada
em junho, em Sochi, sede das Olimpíadas de Inverno em fevereiro. O encontro
deverá ser realizado em Bruxelas. “Continuamos
prontos para intensificar as ações, incluindo sanções coordenadas setoriais que
terão um impacto significativo sobre a economia russa”, diz um comunicado
divulgado após a reunião. Os líderes também afirmaram que estão suspensos os
encontros com representantes de Moscou sob a configuração do G8. “Em resumo, a
Rússia está suspensa do G8”, disse um integrante do governo americano ao Wall
Street Journal.