AUGUSTO CAMPOS | LUANDA: O jogador Kaká sempre teve como marca demonstrações da
sua fé. Recentemente, na imprensa internacional, o craque brasileiro
revelou que se não tivesse seguido a carreira do futebol, poderia ter se
tornado pastor. A revelação veio semanas depois da pesquisa do
Instituto Gallup e do Grupo Barna, que apontam a importância da fé nos
atletas. Querendo mostrar a todo
mundo onde está seu coração, Kaká diz que “Se eu não fosse jogador seria
pastor evangélico. Eu sempre fui muito religioso. É por isso que eu uso
a camisa com os dizeres ‘Eu pertenço a Jesus’ durante os jogos e aponto
para o céu sempre quando marco um gol”.
Kaká, quando esteve no
auge da sua carreira, foi eleito uma das personalidades mais influentes
do mundo em 2008 e em 2009, e um dos 100 brasileiros mais influentes
pela Revista Época. O jogador é meia no Real Madrid hoje.
Recentemente,
em dezembro de 2012, o Instituto de Pesquisas Gallup divulgou dados que
revelam as profissões que inspiram mais confiança. Em primeiro lugar
estão os profissionais ligados à saúde e em oitavo a profissão de
sacerdotes, exercida por padres e pastores. Há também uma outra pesquisa
do Grupo Barna, divulgada no início desse mês, mostrando que a
influência de atletas profissionais é maior na sociedade, que a de
líderes cristãos.
“Figuras de destaque no esporte são considerados
mais influentes por pessoas brancas, de classe média e com ensino
superior”, aponta a análise da Barna. “Os mais propensos a escolher os
líderes religiosos são evangélicos e com menor poder aquisitivo”. Os
dados também revelam que 61% das pessoas veem as demonstrações públicas
de fé dos atletas como um exemplo positivo.
Entre os atletas
americanos que tem destaque por suas declarações públicas de fé, estão: o
jogador de futebol americano Tim Tebow, em primeiro lugar, Kurt Warner
(jogador aposentado), o jogador de basquete Jeremy Lin, Bubba Watson,
jogador de golfe e Albert Pujols, jogador de beisebol. Ainda não foi
feita nenhuma pesquisa semelhante no Brasil. Depois dos atletas
pentacampeões em 2002, vestirem camisetas falando de Jesus e comemorando
o título, a FIFA proibiu mensagens religiosas em camisetas.
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