AUGUSTO CAMPOS | CANAL 82 | LUANDA - Sindika Dokolo, administrador da Amorim Energia indicado pela
Sonangol, ‘holding’ que detém 33,34% da Galp Energia, e marido da
empresária angolana Isabel dos Santos, defende que "reduzir a imagem de
Angola a problemas de corrupção é uma manipulação desonesta e
contraprodutiva".
Em declarações por escrito ao Negócios, a
partir de São Tomé e Príncipe, onde esteve no passado fim-de-semana para
participar na inauguração da VII bienal internacional de arte daquele
país, na qual estão expostas obras da sua colecção, Sindika Dokolo
responde unicamente a três questões e defende que "o modelo angolano,
daqui a 20 anos, será celebrado de forma unânime" e refuta as acusações
do activista angolano, Rafael Marques, de estar envolvido em actos
ilícitos que conduziram à compra de 72% de uma empresa suíça de alta
joalharia, a De Grisogno.
Sobre a participação da Fundação que tem o seu nome, afirma que
aceitou o convite para participar porque acredita "nos laços fortes de
amizade entre Angola e São Tomé", e porque considera "importante
materializar novas rotas culturais e de cooperação no continente
africano".