O presidente executivo da Sociedade Central de Cervejas (SCC), Ronald
den Elzen, disse nesta quinta-feira que a empresa espera vir a ter
produção em Angola até 2016.
Ronald den Elzen falava num encontro com jornalistas em Vialonga, onde é produzida a cerveja Sagres.
A
SCC, que pertence ao grupo Heineken, assinou uma parceria com a Sodiba,
que tem como accionista a empresária angolana Isabel dos Santos, que
está a construir uma fábrica em Angola.
Esta unidade começará a funcionar no primeiro trimestre de 2015.
Questionado
quando é que SCC terá produção em Angola, Ronald den Elzen afirmou:
"Acreditamos que poderá ser em 2015 ou 2016, mas ainda não sabemos
quando".
Angola representa 60% das exportações da Central de Cervejas e tem um peso de 15% no volume global da empresa.
Este
ano, o mercado angolano deverá registar uma queda do volume de vendas
entre 15% a 20% para a SCC, isto porque as exportações foram afectadas
pelas greves no sector portuário, a exigência de um certificado de
qualidade pelas autoridades angolanas e pelo espectro de um novo aumento
das taxas alfandegárias.
De acordo com a empresa, esta é a primeira vez que a dona da Sagres regista uma quebra no mercado angolano.
"Esperamos
crescer dois dígitos em Angola em 2014", disse o presidente executivo,
adiantando que actualmente a Sagres está a reforçar a marca no mercado
angolano através de uma campanha publicitária.
"Angola continuará a ser um importante mercado para nós e esta é a altura para investir", disse o executivo.
A Sagres também está presente em Moçambique, um mercado onde a presença é menor.
Ronald
den Elzen destacou o desempenho da Sagres no Reino Unido, onde as
vendas em volume deverão crescer entre 30% a 40% este ano.
"É importante continuarmos a crescer e alargar o mercado", salientou.
O
Reino Unido "é uma prioridade e espero que dentro de três anos seja,
depois de Angola, o nosso melhor mercado" em termos de exportações,
acrescentou.
Ronald den Elzen disse ainda que a empresa contratou este ano 200 trabalhadores e vai contratar mais 200 nos próximos três anos. Este reforço dos postos de trabalho insere-se na aposta da SCC em "crescer domesticamente".
Actualmente, a empresa conta com cerca de 1300 trabalhadores.
O executivo sublinhou que a Central de Cervejas está a contratar numa altura em que a situação do país é difícil, ou seja, em contraciclo.
Até 2015, a SCC vai investir 50 milhões de euros na área industrial, montante que exclui os patrocínios e investimento publicitário.
Sobre as vendas de cerveja este ano, o presidente executivo estima uma quebra de 1%, em volume, quase em linha com o mercado cervejeiro, cujas quebras se situam entre 1% e 2%.
No canal HoReCa - Hotéis, Restaurantes e Cafés, as vendas de cerveja recuaram, mas na distribuição, que inclui hipermercados, estas aumentaram dois dígitos.
A isto se deve o aumento do IVA, o que levou a mudança de hábitos no consumo, ou seja, as pessoas compram nos hipermercados para consumir em casa.
Em termos de facturação, as vendas aumentaram, disse Ronald den Elzen, que não avançou mais detalhes, uma vez que o grupo Heineken é cotado em bolsa.
No ano passado, as vendas globais de cerveja representaram 25% das vendas globais da SCC e este ano, até Novembro, ascendem a 20%, de acordo com a empresa.
No segmento das águas, cujo mercado está a cair 6% e é competitivo, as vendas cresceram tanto em facturação como em volume este ano.
Central de Cervejas vai contratar mais 200 até 2016
Ronald den Elzen disse ainda que a empresa contratou este ano 200 trabalhadores e vai contratar mais 200 nos próximos três anos. Este reforço dos postos de trabalho insere-se na aposta da SCC em "crescer domesticamente".
Actualmente, a empresa conta com cerca de 1300 trabalhadores.
O executivo sublinhou que a Central de Cervejas está a contratar numa altura em que a situação do país é difícil, ou seja, em contraciclo.
Até 2015, a SCC vai investir 50 milhões de euros na área industrial, montante que exclui os patrocínios e investimento publicitário.
Sobre as vendas de cerveja este ano, o presidente executivo estima uma quebra de 1%, em volume, quase em linha com o mercado cervejeiro, cujas quebras se situam entre 1% e 2%.
No canal HoReCa - Hotéis, Restaurantes e Cafés, as vendas de cerveja recuaram, mas na distribuição, que inclui hipermercados, estas aumentaram dois dígitos.
A isto se deve o aumento do IVA, o que levou a mudança de hábitos no consumo, ou seja, as pessoas compram nos hipermercados para consumir em casa.
Em termos de facturação, as vendas aumentaram, disse Ronald den Elzen, que não avançou mais detalhes, uma vez que o grupo Heineken é cotado em bolsa.
No ano passado, as vendas globais de cerveja representaram 25% das vendas globais da SCC e este ano, até Novembro, ascendem a 20%, de acordo com a empresa.
No segmento das águas, cujo mercado está a cair 6% e é competitivo, as vendas cresceram tanto em facturação como em volume este ano.