AUGUSTO CAMPOS | CANAL 82 | LUANDA - As autoridades de Angola proibiram a religião islâmica e começaram a fechar mesquitas, em um esforço para frear a propagação do "extremismo" muçulmano, segundo meios de comunicação africanos.
De
acordo com a ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, "o
processo de legalização do Islã não foi aprovado pelo Ministério da
Justiça e Direitos Humanos de Angola, e portanto as mesquitas em todo o
país serão fechadas e demolidas".
Além
disso, os angolanos decidiram proibir dezenas de outras religiões e
seitas que, segundo o governo, atentam contra a cultura da nação, cuja
religião majoritária é o Cristianismo (praticado por 95% da população).
Por
sua vez, o jornal angolano O País informa que cerca de 60 mesquitas já
foram fechadas, enquanto os representantes da comunidade muçulmana
denunciam que estas medidas foram tomadas sem consulta e que eles não
constituem uma pequena seita.
Não
obstante, as autoridades de Luanda entendem esumiram que "os muçulmanos
radicais não são bem-vindos no país e que o governo angolano não está
preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola", nação que
se converteu na primeira do mundo a proibir o Islã.