Paulo Flores, Onjaki, Nástio Mosquito, Mel Gambôa entre outros pediram liberdade para os ativistas.
AUGUSTO CAMPOS | LUANDA, 21 Julho 2015:
DR / RA
Várias personalidades angolanas e estrangeiras pedem hoje através de um vídeo a libertação dos presos políticos em Angola. No dia em que se assinala um mês desde que os 15 activistas foram detidos em Luanda, acusados pelas autoridades por alegadamente estarem a preparar um golpe de Estado, esta é mais uma iniciativa da sociedade civil a solicitar às autoridades angolanas que revejam a sua posição e coloquem os presos políticos em liberdade.
“Nós, cidadãos independentes, de Angola e do mundo, vimos por este meio apelar às autoridades angolanas para que libertem imediatamente os jovens democratas, detidos em Luanda no dia 20 de Junho de 2015, sob a acusação de tentativa de Golpe de Estado”, dizem os intervenientes, duas dúzias de personalidades que vão desde os escritores Ondjaki e José Eduardo Agualusa, a artistas como Kiluanji Kia Henda e Nástio Mosquito, activistas como José Patrocínio e Luís Antunes, advogadas como Paula Sebastião, consultoras como Estefânia Sousa, investigadoras como Lara Pawson, gestores como Cláudio Silva, músicos como Paulo Flores e Aline Frazão, entre outros.
Para os protagonistas deste vídeo – intitulado “Liberdade Já”, o facto de desde o momento das detenções ainda não ter sido apresentada nenhuma prova, é razão suficiente para não manter detidos os activistas.
“A maior riqueza de Angola não é o petróleo. Não são os diamantes. A maior riqueza de Angola são as pessoas. Pessoas com ideias diferentes e um desejo comum de liberdade”, referem. Salientando que “os jovens presos lutam por uma Angola democrática, pacífica e socialmente mais justa”, solidarizam-se com a sua luta, acrescentando: “Nós Também”.
VER VÍDEO:
http://www.youtube.com/watch?v=AsMBkrDk1Bg
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